Nosso Blog

Febre: terror das mães

Apesar de preocupante, a febre é um sintoma sinalizador do mecanismo de defesa do nosso corpo.

Pode acontecer na grande maioria das vezes, de forma reacional a quadros infecciosos tanto virais quanto bacterianos. A temperatura normal de uma criança varia de 36 a 37°C, havendo variações do conceito de febre, mas habitualmente essa é considerada à partir de 37,8°C. Ambientes muito quentes, sol, excesso de agasalho ou cobertores, agitação podem elevar a temperatura corpórea, principalmente de bebês. Nessas situações, normalmente não temos sintomas gerais associados e a temperatura retorna ao normal rapidamente com o resfriamento da criança.

Quando temos febre a criança pode ficar com a respiração e frequencia cardíaca mais acelerada, apática, pálida ou com a face mais rosada, extremidades (mãos e pés) frios, pele quente.

Nessas situações sempre devemos aferir a febre com o termômetro. Sentir apenas com o tato não é confiável e não possibilita saber exatamente quanto está a temperatura. Essa é uma informação bem importante, já que quadros bacterianos podem cursar com temperaturas mais elevadas enquanto os virais podem ter temperaturas mais brandas.

Em caso de febre a melhor conduta é desagasalhar a criança, dar um banho mais morno, não frio, hidratar e usar o antitérmico. A medicação deve ser a orientada pelo seu pediatra, respeitando a dose e o intervalo prescrito.

E quando procurar assistência médica??

O estado geral e a temperatura são grandes pistas de quando é necessário ir ao serviço de saúde. Crianças muito prostradas, ou com muita irritabilidade, devem sempre ser avaliadas.

Se o estado geral permitir, baixe primeiro a temperatura e reavalie.

Lembrar que com febre na imensa maioria das crianças a “carinha fica ruim”.

Outro parâmetro de avaliação tem de ser a idade e a temperatura. Bebês menores de 3 meses com febre de qualquer grau devem ser avaliados. Bebês maiores ou crianças com febre acima de 39°C sempre também devem ser avaliados.

Em caso de dúvida, procure sempre a orientação do seu pediatra.

Dra Daniela Vinhas Bertolini, Pediatria e Infectologia Pediátrica – CRM 85228

Está gostando do conteúdo? Compartilhe.

Deixe um comentário