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A dor dos bebês

Você sabia que a dor sofrida pelos bebês, especialmente os prematuros, durante as primeiras horas ou dias de vida pode influenciar negativamente em seu comportamento e desenvolvimento?

Há até pouco tempo, acreditava-se que os bebês não sentiam dor! Sim, isso mesmo! A maneira como a dor é sentida nos pequenos refletirá na maneira como irão lidar com a dor no futuro, além de afetar suas emoções, capacidade de atenção, desenvolvimento e crescimento cerebral. Pesquisas realizadas por renomados centros como o ” The Centre for Pediatric Pain Research” no Canadá demonstram que passar 15 minutos em contato pele a pele com o bebê, ou pelo menos 2 minutos, antes de procedimentos dolorosos ajuda a reduzir o trauma relacionado a dor. Três fatores principais estão associados ao efeitos emocionais causados por situações de estresse físico doloroso:

  • Medo
  • Ansiedade
  • Depressão

Muitos procedimentos realizados logo após o parto costumam ser invasivos e dolorosos para o recém-nascido. É preciso conscientizar pais e profissionais de saúde a respeito dos danos causados pela dor.

O contato afetivo além de proporcionar alívio, transmite a sensação de segurança, confiança e amor.

Se seu bebê tem cólica, lembre-se que deixá-lo chorar sem embalo, sem contato e sem o calor dos braços dos pais pode ser muito prejudicial para o seu desenvolvimento. Uma boa massagem, um carinho e calma são fundamentais para lidar com a situação.

Dra Daniela Vinhas Bertolini, Pediatra e Infectopediatra – CRM 85228

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